

Diga não à Leishmaniose!
Expositora

Veronica Figueiredo do Amaral
Professora do Departamento de
Imunobiologia
Laboratório de Imunoparasitologia
Colaboradora
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Isabelle Ferraz Rodrigues e Silva
Licencianda em Química UFF
Bolsista de Extensão (2021)
DIECI UFF
Universidade Federal Fluminense
Projeto: Divulgação Científica em Escolas Públicas de Niterói
Apoio: Pró-Reitoria de Extensão (PROEX)
A leishmaniose vem se expandindo no estado do RJ, configurando um alerta para a saúde pública. As leishmanioses são zoonoses (doenças transmitidas entre animais e pessoas) em que os pacientes desenvolvem feridas na pele ou aumento do volume abdominal. Apesar da importância epidemiológica, a leishmaniose é uma doença negligenciada, a população em geral, ainda, desconhece a doença. Como a conscientização é o melhor caminho para vencer problemas de saúde pública, compartilhamos, nesta exposição, informações sobre o ciclo biológico do parasita e do vetor, as consequências da doença e formas de prevenção.
Para saber mais sobre essa exposição, assista o vídeo.

Acervo Veronica Amaral.
A leishmaniose é uma doença causada por parasitos Leishmania que são protozoários.

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O que são protozoários?
Os protozoários são organismos unicelulares, alguns de vida livre e outros que dependem de outros seres vivos para sobreviver (parasitas).
A leishmania pode habitar insetos e mamíferos.
Que tal olhar os parasitos Leishmania no microscópio?
Microscópio Óptico
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Acervo Veronica Amaral.
Formas flageladas de Leishmania observadas na saliva do mosquito-palha e em meio de cultura
Acervo científico do Laboratório de Imunoparasitologia - GIM/UFF - Veronica Amaral.
Quem transmite a Leishmaniose?

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Flebotomíneo
“Plebotomine” by Sean McCann (ibycter.com) licensed with CC BY-NC-AS 2.0. To view a copy of this license, visit https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.0/

A leishmaniose é transmitida pelo Mosquito-palha
Fêmeas de flebotomíneos ingerem sangue para o desenvolvimento dos ovos e picam várias espécies de mamíferos. Os flebotomíneos têm hábito crepuscular e noturno e podem ser encontrados próximos às residências em locais de sombra e com matéria orgânica (galinheiro, chiqueiro, canil, pomar, lixeiras, etc.).




Fique de olho nos focos de Flebotomíneos!

Acervo Veronica Amaral.


Conhece outra doença transmitida por mosquito?
No Dengue o Aedes é um importante Vetor.
Mas na leishmaniose é o Mosquito-palha quem transmite o micróbio causador da doença.

Como ocorre o ciclo de transmissão da doença?

Ilustração de Joana Mira.
Ao picar um mamífero, o mosquito palha introduz as formas flageladas da Leishmania que penetram no citoplasma das células, perdem o flagelo, se multiplicam e infectam outras células.
Células Infectadas com Leishmania

Acervo científico do Laboratório de Imunoparasitologia - GIM/UFF - Veronica Amaral.
Atenção: Já existe vacina para cães contra a Leishmaniose!
Cão

Os cães são considerados reservatórios da leishmaniose visceral e devem usar coleiras repelentes do inseto transmissor. Essas coleiras estão sendo distribuídas em municípios com alto risco para a transmissão da doença.
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Observe seu cão!
Acervo Veronica Amaral.
Atenção aos Sintomas
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Casos Humanos

As pessoas que têm leishmaniose visceral (calazar) apresentam um aumento do volume abdominal e o Calazar é considerado uma doença grave!
As pessoas que têm leishmaniose cutânea sofrem preconceito por apresentarem feridas e cicatrizes, e certas pessoas têm receio de se contaminarem pelo contato. Isso não acontece!

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Como tratar?
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O tratamento da
leishmaniose é de responsabilidade do
Sistema Único de Saúde (SUS)
e realizado com medicamentos disponibilizados pelo SUS.
Em caso de suspeita, procure inicialmente o atendimento nos Postos de Saúde, Centros de Saúde e Hospitais de Referência no tratamento das leishmanioses.

Onde tratar?

No estado do Rio de Janeiro as seguintes instituições são Hospitais de Referência para o diagnóstico e tratamento das leishmanioses:
Fonte: <a href='https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/pessoas'>Pessoas vetor criado por pch.vector - br.freepik.com</a>
Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz/RJ)
Campus Sede: Av. Brasil n° 4.365,
Manguinhos – Rio de Janeiro/RJ
CEP: 21040-360
Tel.: (21) 3865-9595
Instituto Estadual de Infectologia
São Sebastião (IEISS/SES/RJ)
Hospital Federal dos Servidores
do Estado – HFSE
Rua Sacadura Cabral, n° 178
Rio de Janeiro/RJ
CEP: 20221-903
Tel.: (21) 2291-3131
Casos
Caninos
Os cães
podem
apresentar febre,
apatia, emagrecimento,
descamação e úlceras na
pele e crescimento
exagerado das unhas.
O teste de diagnóstico das leishmanioses pode ser realizado em laboratórios e centros de controle de zoonoses (CCZ) municipais e Laboratório Central Noel Nutels (LACEN-RJ).
Em Niterói, o CCZ é responsável pela prevenção, controle e diagnóstico de zoonoses urbanas (ex.: Raiva, Leishmaniose, Esporotricose, Leptospirose) e de doenças de transmissão vetorial.


Como você pode contribuir no controle da leishmaniose?
Mantenha seu quintal e ruas limpos
Use telas finas em janelas e portas
Evite entrar na mata ao entardecer e durante a noite
Procure um veterinário e se informe sobre coleiras e vacinas contra a leishmaniose canina.
Compartilhe informações seguras sobre a Leishmaniose!

O que a Universidade anda fazendo?
Atividades de Extensão para divulgar informações sobre a doença para a população



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Acervo Veronica Amaral.
Atividades de Pesquisa
Estudo de potenciais moléculas (naturais
e sintéticas) com atividade anti-leishmania

Anti-Leishmania amazonensis activity of the terpenoid fraction from Eugenia pruniformis leaves.

Leishmania amazonensis infection induces behavioral alterations and modulates cytokine and neurotrophin production in the murine cerebral cortex

Artigos
Científicos
Fonte: <a href='https://.pngtree.com/so/Holding'>Holding png de .pngtree.com/</a>
Quer conhecer mais produções sobre Leishmaniose?
Agradecimento aos alunos que sempre contribuiram nas oficinas sobre leishmanioses
Alice Andrade
Giulia Laura Paz
Júlia F. Cruz
Juliana Sant’Anna
Lucas Gabriel Ferreira do Nascimento
Marie-Luce F. Lira
Maykon Crystian Souza dos Santos
Paulo Anderson da Conceição Silva
1: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 1. ed., 5. reimpr. – Brasilia: Ministério da Saúde, 2014. 120 p.: il. ISBN 978-85-334-0742-8

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